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Associação cultural, artística e ambiental de amigos e moradores da Lapa/RJ. O projeto tem o principal objetivo de preservar não só a memória do bairro carioca, bem como contribuir para o bem estar de moradores, freqüentadores e comerciantes locais, para que a Lapa, hoje reconhecida como referência cultural, venha cada vez mais se destacar entre os melhores e mais organizados centros históricos do mundo. A Lapa precisa ser palco somente de acontecimentos positivos e acreditamos que a arte, cultura, informação, preservação ao meio ambiente, esporte e sobretudo a união e entendimento entre a sociedade e os órgãos públicos, são ferramentas fundamentais para uma mudança de comportamento, trazendo ações afirmativas em direção ao desenvolvimento.

terça-feira, 25 de maio de 2010

CULTURA

fotos: Guina Ramos

“SETE VENTOS”
Espetáculo Teatral
Local: Cia dos Atores - Endereço : Rua Manoel Carneiro, 10 / 12, Lapa - Rio de Janeiro
(Escadaria do Selarón) - TEL. 21 2242-4176

A proposta de “SETE VENTOS” é trazer à cena personagens femininas que se identifiquem com o universo da mulher brasileira a partir da fala da mulher negra, traçando um diálogo entre a contemporaneidade (as histórias reais) e a ancestralidade (mito de Iansã), quebrando estereótipos e dando voz a essa parcela da população. É um espetáculo feminino que propõe, através da realidade e da poesia um encontro entre homens e mulheres, independente de seu grupo étnico, cultural, social e econômico. A história contada no espetáculo é a da personagem Bárbara, uma escritora negra, filha de Iansã, que, junto ao público conta e revive as histórias das mulheres que influenciaram a sua vida. Através dos relatos de Bárbara, que expõe suas dúvidas e o seu processo de crescimento baseado em uma educação que sempre privilegiou a referência à sua ancestralidade negra, mostramos a história do próprio negro brasileiro que tenta reconstruir sua história e sua identidade cercado pelas contradições do seu cotidiano. Aqui, a figura da atriz funciona como a figura do griot, personalidade tradicional da oralidade africana, símbolo representativo de todos os narradores, dos que contam contos, cantam décimas, sábios, avós, mães e todos os demais personagens cênicos, que, em muitas sociedades, são depositários de histórias, de testemunhos ou tradições que ele conta. Daí a concepção de uma estética onde a proposta espacial possibilite uma atmosfera de encontro entre a artista e o público, a quebra da quarta parede, trazendo a platéia para perto da cena, causando uma fusão entre palco e platéia e possibilitando o contato e a interação entre a artista contadora da história e o público.

Débora Almeida

http://deboraalmeidaportfolio.wordpress.com

Atriz, diretora, dramaturga e produtora

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